UBERLÂNDIA É DESTAQUE COM SUAS EQUIPES DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
A Fundação de Assistência, Estudo e Pesquisa de Uberlândia (FAEPU) assumiu, em 1º de maio de 2023, a gestão do Complexo Regulador de Uberlândia, que compreende três setores: a Central de Regulação de Leitos de Urgência e Emergência, o Sistema de Atendimento ao Trauma e Emergências (SIATE) e a Central de Ambulâncias. Desde esta data, a instituição implementou várias ações de melhoria no atendimento. “Conseguimos implantar mais uma Unidade de Suporte Avançada (USA), com médico, enfermeiro e militar socorrista; implantamos também um sistema de monitoramento simultâneo ao vivo; diminuímos o tempo de espera para atendimentos; realizamos capacitações periódicas com nossos profissionais e priorizamos as manutenções no geral”, destacou a gerente dos três setores da FAEPU, Maria Aparecida Gomes.
Entendendo os setores:
REGULAÇÃO DE LEITOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
É um sistema de acolhimento de solicitações de ajuda efetuado pelas unidades de saúde com o propósito de triar, distribuir e monitorar o socorro de forma efetiva, com recursos apropriados, de acordo com um interrogatório sistematizado.
A Regulação tem um papel ativo na assistência à comunidade, promovendo a equidade no acesso aos serviços de saúde, que, por sua vez, garante a integralidade da assistência e permite ajustar as ofertas disponíveis no serviço de saúde às necessidades imediatas do cidadão, de forma organizada, oportuna, racional e equânime.
O objetivo da Regulação é:
I – Fazer a gestão da ocupação de leitos e agendas das unidades de saúde;
II – Absorver ou atuar de forma integrada aos processos autorizativos;
III – Efetivar o controle dos limites físicos e financeiros;
IV – Estabelecer e executar critérios de classificação de risco;
V – Executar a regulação médica do processo assistencial.
A equipe é composta por médicos 24 horas, equipe administrativa, enfermeiros e assistente social. Ela é responsável pela regulação dos leitos hospitalares dos estabelecimentos de saúde, vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS), próprios, contratados ou conveniados. O escopo da Central de Internações Hospitalares deve ser configurado com os leitos das diversas clínicas, de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e de retaguarda aos prontos-socorros. Com a regulação prévia das internações hospitalares, o médico regulador avalia a capacidade resolutiva do hospital de origem e apenas decide pela transferência inter-hospitalar ou intermunicipal do paciente, caso os recursos locais sejam insuficientes para o atendimento qualificado ao usuário.
Os indicadores de atendimentos são monitorados mensalmente. De acordo com a gerente da Regulação, por meio de relatórios que mostram o número de pacientes internados diariamente nas unidades e a quantidade de transferências realizadas aceitas ou os encaminhamentos. Considerando a gravidade dos casos, ela e sua equipe conseguem diminuir, consideravelmente, as demandas judiciais relacionadas às Urgências, além de manter equipes completas com menos gastos e diminuição nos tempos de agendamentos de exames.